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segunda-feira, 17 de junho de 2013
Por muito tempo Freddie foi uma pessoa solitária. Também vivia para o sexo casual. Na segunda metade dos anos 80, ele foi morar em Nova York e entrou no clima da cidade, levando uma vida decadente e promíscua. Segundo relatos, ele teria contraído Aids em 1987. Com o passar dos anos, a doença progrediu. Freddie foi perdendo as forças e o Queen parou de excursionar. O resto da banda foi informado pelo cantor sobre sua doença e manteve o silêncio.

Os últimos meses de Freddie Mercury foram discretos e reservados, algo muito diferente da época em que ele era conhecido como uma das mais hedonistas e festeiras personalidades do mundo do rock. No dia 24 de novembro de 1991, quando Freddie morreu, há exatos 20 anos, o mundo ficou chocado. Era a primeira grande figura do mundo do rock que sucumbia vítima da Aids.
A aparência cada vez mais frágil e o isolamento de Mercury despertavam fortes rumores na imprensa. Freddie começou a passar mais tempo em sua mansão Garden Lodge em Kensington (Inglaterra), ao lado de amigos e do amante Jim Hutton, que também trabalhava no local como jardineiro e faz-tudo. Mesmo longe dos palcos, o cantor ainda gravava com o Queen. Os últimos discos da banda davam pistas sobre sua condição física. "The Show Must Go On", do álbumInnuendo (fevereiro de 1991), apesar de ser uma música escrita em sua maior parte por Brian May, já dava o recado de que as coisas tinham que seguir em frente. Em junho de 1991, Freddie gravou juntou com os seus companheiros cenas para serem incluídas no clipe da música “These Are the Days of Our Lives". Foi a última vez que ele trabalhou ao lado seus companheiros. Depois disso, Freddie raramente saía de casa. Quando não era levado na surdina ao hospital, visitava galerias de artes. O mundo das artes se tornou o passatempo de Freddie em seus derradeiros meses. A última vez que ele saiu de casa foi em setembro de 1991, para visitar um leilão.
A condição de Mercury piorava – ele não conseguia comer nada sólido e perdia visão e a mobilidade. O cantor, então, decidiu interromper o tratamento, mesmo contra a vontade dos médicos. Só tomava algumas doses de morfina para aliviar a profunda dor. Ficava trancado em seu quarto deitado, tendo como companhia apenas os seus gatos. No dia 22 de novembro, Freddie chamou Jim Beach, o empresário do Queen. Depois de horas com o cantor, Beach saiu com a versão final do testamento de Freddie. No dia seguinte, 23, Freddie, que por anos negava a doença, finalmente admitiu que tinha o vírus em uma declaração pública que dizia: “Devido às enormes indagações da imprensa nas últimas duas semanas, eu gostaria de confirmar que eu fiz o teste de HIV e o resultado foi positivo. Eu achei correto manter privadas essas informações para respeitar aqueles próximos a mim. Mas agora eu acho que é hora do meus fãs e amigos nos quatro cantos do mundo saberem a verdade, e eu espero que todo mundo se una a mim, meus doutores, a todos no mundo inteiro na luta contra esta terrível doença. Minha privacidade sempre foi muito especial para mim e eu sempre fui notório em não dar entrevistas. Por favor, compreendam que esta política vai continuar.” A admissão de Freddie Mercury foi manchete no mundo inteiro, mas não seria nada comparado ao que viria depois.
O dia 24 começou cedo na mansão de Freddie. Às cinco e meia da manhã, os empregados se alvoroçaram e chamaram o médico do cantor. Freddie estava com muita febre e inconsciente. O doutor agiu rápido com os medicamentos. Freddie recobrou a consciência. Mary Austin, ex-amante de Freddie no começo dos anos 70 e que tinha se tornado sua grande amiga e confidente, chegou para ficar um tempo ao lado dele. Dave Clark, antigo líder da banda Dave Clark Five e outro grande amigo do cantor, também foi visitá-lo. Durante a tarde, Jim Hutton e o fiel empregado Peter Freestone faziam a vigília ao lado do cantor, segurando a sua mão. Jim e Peter notaram que o artista já não respirava mais. Tentaram reanimá-lo, mas foi em vão. Quando o médico de Freddie retornou, não havia mais nada a ser feito. Freddie Mercury tinha morrido às 18h45, aos 46 anos de idade, vítima de broncopneumonia causada pela Aids.
A notícia correu o mundo na manhã do dia 25. O corpo do cantor foi retirado rapidamente da mansão para ser cremado três dias depois. A cerimônia não tinha a ver com o ídolo do rock Freddie Mercury, mas sim com o cidadão Farrokh Bulsara, nascido em Zanzibar e criado segundo os preceitos do zoroastrismo. A cerimônia fúnebre contou com pouca gente – somente seus amigos e colaboradores mais próximos, os outros membros do Queen, o amigo Elton John e a sempre presente Mary Austin. As cinzas de Freddie foram confiadas a Mary. Ela herdou a maior parte da fortuna do cantor e também ficou com Garden Lodge.


Retirado de: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/os-ultimos-dias-e-morte-de-freddie-mercury/
terça-feira, 11 de junho de 2013


Em 1991 começaram a surgir rumores mais fortes de que o cantor Freddie Mercury estava com AIDS. O próprio cantor negou, e decidiu gravar um álbum livre de conflitos e diferenças. Este álbum foi Innuendo, lançado em fevereiro de 1991. Embora sua saúde começasse a se deteriorar, Mercury esforçou-se para finalizar suas contribuições. O álbum fez grande sucesso, por lembrar um pouco os Queen dos anos 70. Destacam-se as canções "The Show Must Go On","These Are The Days Of Our Lives""Innuendo" e "I'm Going Slightly Mad". Duas semanas após o lançamento do álbum, os integrantes da banda já estavam gravando novas músicas. Freddie queria deixar o máximo de material possível para que esse pudesse ser completado pelos demais integrantes da banda.
Em junho de 1991 o Queen gravou o videoclipe da música "These Are The Days Of Our Lives", onde se pode ver um Freddie Mercury muito magro, abatido e com uma voz mais fraca. Monta-se, então, uma vigília em frente à sua casa no Garden Lodge, em Londres, com repórteres e fãs.
Em 23 de novembro de 1991, em uma declaração gravada em seu leito de morte, Mercury finalmente divulgou que tinha a síndrome da AIDS. Doze horas depois do anúncio, no dia 24 de novembro, Mercury faleceu vítima de uma broncopneumonia, aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, e feito de acordo com os princípios religiosos zoroástricos de sua família. Freddie foi cremado e suas cinzas estão no Garden Lodge.
Em 20 de abril de 1992, os fãs dividiram a tristeza pela perda de Freddie no "The Freddie Mercury Tribute Concert", um show-tributo que reuniu várias bandas e artistas famosos, realizado no estádio de Wembley (Londres). Músicos como David Bowie, George Michael, Annie Lennox, Elton John, Liza Minnelli, Robert Plant, Roger Daltrey, Tony Iommi e bandas como Def Leppard, Extreme, Guns N' Roses e Metallica, juntamente com os integrantes remanescentes do Queen, (Brian May, Roger Taylor e John Deacon) tocaram os maiores sucessos da banda.
Os integrantes do Queen na verdade nunca se separaram, embora o último álbum de estúdio da formação original tenha sido lançado em 1995, ironicamente intitulado Made In Heaven ("Feito No Paraíso"). O álbum foi realizado a partir das últimas sessões gravadas pelo cantor em 1991, além de material descartado de álbuns anteriores.
Em 1997, John Deacon, depois de gravar o vídeo clipe "No One But You" (música em homenagem a Freddie Mercury) junto com o Queen, decide se retirar do mundo da música para se dedicar à família.

Em 2005 os membros remanescentes do Queen (Brian May e Roger Taylor) juntam-se a Paul Rodgers (ex-integrante do grupo Free e do Bad Company) e fizeram uma extensa turnê pela Europa, que gerou um álbum e DVD chamado "Return of the Champions".

Em 2007 o Queen lança o compacto single "Say It's Not True" que foi lançado também para download na Internet. A música, composta por Roger Taylor, fala sobre a AIDS.
Em 2008 o Queen+Paul Rodgers lançam o primeiro álbum inédito desde o Made in Heaven, chamado "The Cosmos Rocks".
Em 2009 o Queen+Paul Rodgers se separa, a mais provável causa é que Paul Rodgers voltaria a tocar para a sua ex-banda Bad Company.
Em 2009 é lançado o álbum de compilações "Absolute Greatest".
Em 2011 a banda se apresentou no EMA com Adam Lambert como vocalista.
Em 2012 a banda se apresenta na Cerimônia de Encerramento dos jogos Olímpicos de Londres, com Jessie J como vocalista.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O ano de 1980 marcou uma mudança no som da banda, até então sempre ressaltada nas capas dos seus discos com a frase "No Syntethizers!". Após o lançamento do álbum ao vivo "Live Killers", em 1979, os Queen lançaram o álbum "The Game", combinação entre o glam rock dos anos 1970 e a plasticidade da década seguinte, o qual demonstrava a intenção da banda em inserir na sua música a eletrônica. Este álbum foi um sucesso principalmente nos Estados Unidos, onde a canção "Another One Bites The Dust", com sua belíssima linha de baixo (inspirada na canção "Good Times" da banda Chic), alcançou o topo das paradas de rock, soul e disco. Além dessa canção, orockabilly "Crazy Little Thing Called Love" tornou-se outro sucesso da banda.
Então, a banda lançou a trilha sonora do filme "Flash Gordon" em 1980. Este disco, pela primeira vez, representou um grande fiasco da banda, não agradando tanto a crítica quanto os fãs.
Com sua popularidade reduzida na Europa, fortemente impactada pela onda Punk que surgia no Reino Unido, o Queen passou a buscar novos mercados para seu som, iniciando visitas a países fora do eixo Estados Unidos-Europa-Japão. Pela primeira vez uma grande banda realizava turnês na América do Sul e África. Na sua primeira passagem pelo Brasil, em 1981, nos doze meses que antecederam o show as rádios de São Paulo só tocavam as canções do Queen.
O disco "Hot Space", lançado em 1982, trazia um som muito diferente, substituindo o heavy metal e o hard rock, por um estilo mais disco/funk, e música eletrônica; foi recebido com alguma desconfiança pelos fãs, que já não viam ali a mesma criativa e inovadora banda. No entanto, a sua turnê foi um grande sucesso, mostrando que mesmo com um álbum pouco conceituado as suas exibições continuavam a atrair mais público. Neste álbum, temos a primeira participação do Queen com outro cantor, David Bowie, na faixa "Under Pressure".
Essa época antecipava a carreira solo de Freddie divorciada do rock, virando-se para a pop e eletrônica. Já eram conhecidas as brigas e discussões dos integrantes da banda, com constantes idas e vindas, ameaças de saída, entre outros problemas, no entanto a banda sempre se manteria junta. Essa década foi marcada pelos trabalhos solo dos integrantes do grupo, marcando assim uma maior distância entre os álbuns. Ficou conhecida na imprensa inglesa a briga que os integrantes promoveram entre as gravações do disco "The Works".
Após lançar "The Works", em 1984, o Queen teve no ano seguinte a sua redenção. Convidados para participar do Rock in Rio, verdadeira cidade do Rock construída no Rio de Janeiro, a banda roubou a cena dos espetáculos, tanto pelas excentricidades de seus integrantes quanto pela beleza de suas apresentações ao vivo, realizados para mais de 250 mil pessoas com a tranquilidade de um espetáculo caseiro.
Em 13 de Julho de 1985, o Queen mostrou a todo o mundo sua condição de Estrela do Rock, ao atrair todas as atenções para o show beneficente Live Aid, em prol das vítimas da fome na África. Essa apresentação do Queen no Live Aid é para muitos críticos o maior show de rock de todos os tempos.
No mesmo ano a banda inicia a Magic Tour, a turnê que gerou mais lucros para o Queen, com estádios lotados e vários registros em vídeo e áudio. A turnê foi feita apenas em países europeus.Em 1986 a banda lança o disco "A Kind of Magic", contendo a trilha sonora do filme "Highlander". Este disco trouxe o Queen de volta às paradas de sucesso, com canções bem mais produzidas como "Who Wants To Live Forever", "Friends Will be Friends", "A Kind of Magic" e "One Vision".
Em 5 de Julho de 1986 o grupo deu um concerto no Slane Castle em Dublin, tendo como banda de abertura um grupo jovem os The Hits. Em 9 de Agosto de 1986 o Queen se apresentou pela última vez em público. Eles não conseguiram o Wembley novamente; pois, o estádio já estava reservado, então Roy Thomas Baker (empresário do Queen e ex-produtor da banda) consegue agendar um show no Knebworth Park, que teve todos os ingressos vendidos em duas horas; mais de 140 mil fãs se espremeram no parque para vislumbrar o Queen ao vivo pela última vez. Especula-se que o grupo já sabia de antemão que tratava-se de uma despedida dos palcos.
Em 1987 o Queen sai de férias e Freddie Mercury lança seu segundo álbum solo "The Great Pretender". Mais tarde Freddie descobre um caroço em seu ombro, e vai consultar seu médico, que ao fazer a biopsia do caroço descobre que Freddie Mercury é soropositivo. Freddie Mercury então conta a Jim Hutton, na época seu companheiro, e mais tarde a Roger Taylor. No entanto, esta ideia é controversa; pois, várias pessoas confirmam diversas possibilidades de como Mercury descobriu que tinha AIDS, tal como quem foi o primeiro amigo a saber. Em documentário de sua vida, há histórias de que Freddie já teria contraído a doença antes do Rock in Rio e, inclusive, tinha feito o show com a notícia fatal em conhecimento, mas que parece ser pouco plausível já que mesmo seus assistentes mais próximos não confirmam esta versão. Há quem acredite que o primeiro a perceber a doença depois do cantor e o médico foi John Deacon, que, durante uma das festas de aniversário de Freddie Mercury, havia notado algumas manchas em suas costas, quando o cantor encontrava-se dentro da piscina. Interrogado pelo baixista, Freddie resolveu admitir que era soropositivo e, logo após, teria contado aos demais integrantes da banda.
Em 1988 Freddie Mercury faz seu terceiro álbum solo com a participação da soprano Montserrat Caballé (a cantora preferida de Freddie Mercury). A música título do álbum mais tarde virou o hino dasOlimpíadas de Barcelona '92. No mesmo ano, Roger Taylor monta uma banda paralela chamada "The Cross" e Brian May segue carreira solo em trabalhos paralelos.
Em 1989 o Queen retorna à ativa e lança o disco "The Miracle", o primeiro a ser lançado em LP e CD simultaneamente, que ficou conhecido pela complexidade de sua capa, então um desafio para os níveis de computação gráfica da época. O disco trazia grandes sucessos como: "The Miracle", "I Want It All", "Scandal", "Breakthru" e "The Invisible Man". O álbum obteve um grande sucesso, e esse álbum foi o símbolo de que o Queen estava mais unido do que nunca. No final de 1989 o grupo foi eleito a melhor e mais influente banda de Rock dos anos 80.

segunda-feira, 27 de maio de 2013
O 1º post do blog será uma pequena historinha!


Brian May e Tim Staffell, amigos de escola, decidem formar uma banda e colocam um anúncio no Imperial College à procura de um baterista ao estilo Ginger Baker (baterista da banda inglesa Cream). Roger Taylor responde ao anúncio e junto com Tim (vocais, baixo) e Brian (guitarra, vocais), formam o grupo Smile, que chegou a abrir shows para o então jovem guitarrista americano Jimi Hendrix. Freddie era colega de quarto de Tim, e seguia assiduamente aos concertos do grupo. A essa altura, Freddie era vocalista de outras bandas, como os Wreckage e mais tarde o Ibex. Para além disso, não tinha qualquer problema em partilhar as suas ideias acerca da direcção musical que os Smile deveriam tomar.
Em 1970, Tim decidiu então pôr fim à sua carreira nos Smile, e juntou-se a uma banda chamada Humpty Bong. Freddie substituiu-o, e mudou o nome da banda para Queen, que não agradava de começo os outros integrantes. O símbolo muito elaborado da banda, foi desenhado por Feddie Mercury, que tinha um curso em artes e que tocava piano. Então o grupo começa a procurar por um baixista profissional. O primeiro seria Mike Grose, que ficou no Smile de abril à agosto de 1970. Só no ano seguinte, em 1971, que o grupo encontrou seu baixista definitivo, um jovem de Leicester formado em electrônica, chamado John Deacon.
O primeiro álbum da banda, intitulado Queen, foi lançado como uma revolução no Reino Unido, mas não teve o sucesso esperado. Este álbum caracterizou-se por um som pesado, misturando a banda à onda heavy metal que já existia na Inglaterra do início da década de 1970. Deste álbum, destaca-se a faixa "Keep Yourself Alive", canção que conseguiu alcançar o Top 40 do Reino Unido.
O segundo álbum, Queen II, já apresentava um som mais melódico, mostrando já a influência que Freddie viria a ter nas composições da banda. Aqui destaca-se a composição "Seven Seas of Rhye", primeira canção da banda a alcançar o Top 10 do Reino Unido.
A partir do terceiro álbum, Sheer Heart Attack, a banda viria a ter os seus álbuns gravado em Trident Studios e distribuídos pela EMI, ocasionando assim uma reviravolta na trajetória da banda. Lançado em 1974, o álbum foi o primeiro da banda a estar entre os 10 mais vendidos da Inglaterra, e tornou o Queen conhecido dos dois lados do Atlântico. A turnê nos Estados Unidos foi um sucesso, abrindo caminho para que a banda pudesse concretizar a sua obra-prima.
Em 1975, o Queen lançou o disco A Night at the Opera, também conhecido entre os fãs como o "White Album" da banda, numa alusão ao disco de mesma importância dos Beatles. Este disco, primeiro da banda a conseguir disco de platina, primeiro a vender mais de um milhão de cópias, primeiro a atingir o topo das paradas do Reino Unido e Estados Unidos, definiu um novo tipo de Rock: o rock arte, realizado como uma grande produção, para ser apreciado por todos os ouvidos. Usando uma técnica de retorno da voz, esse disco criou o som que se tornou marca registrada do Queen e o lançou para a fama. Suas canções refletem o espírito da banda: rock pesado com "I'm In Love With My Car"; baladas românticas com "Love Of My Life" (que foi apresentada por Mercury no álbum "Live Killers", de 1979, da seguinte forma: "The things that we have to do for money." "As coisas que a gente tem que fazer por dinheiro.", e foi cantada por toda a multidão que presenciou a esse show maravilhoso) e "You're My Best Friend"; experimentalismo com "The Prophet's Song", e uma canção impossível de se classificar, como "Bohemian Rhapsody". Esta Opera Rock, quando lançada em 1975, recebeu críticas por não ter apelo comercial e ser muito longa. No entanto, a gravadora bancou a aposta, e o resultado foi estrondoso: primeiro lugar das paradas durante nove semanas consecutivas, os quatro álbuns do Queen entre os vinte mais vendidos, um video-clip que ficou conhecido mundialmente pela sua produção e a sua qualidade, iniciando a era do Video-clip e considerada por muitos o maior clássico da história do Rock n' Roll. Após esse álbum, a banda consolidou-se efetivamente como uma das grandes bandas de Rock, firmando terreno para mais e mais sucessos. Aqui, os seus membros (principalmente Mercury) já apresentavam suas excentricidades que ficariam mundialmente conhecidas. Curiosamente, quando o álbum foi lançado em K7, a complexidade da canção Bohemian Rhapsody era tanta que neste ponto a fita ficava transparente; além disso, esta canção sempre que era tocada ao vivo em um dos concertos do Queen era como parte de um medley ou era colocada uma gravação nas partes mais complexas.
Em 1976, o álbum seguinte, "A Day at the Races" (ambos uma ironia, por se tratarem de títulos de filmes dos Irmãos Marx), foi mais dirigido pela guitarra de Brian May e pela bateria de Roger Taylor, tendo, portanto, canções mais pesadas, tais como "Tie Your Mother Down" e "White Man". No entanto, aqui encontramos outra obra-prima vocalística de Freddie Mercury: "Somebody to Love", uma canção recheada de exageros vocais e complexas passagens vocais, que tornou-se êxito imediato e que foi executada excepcionalmente em 1982, no show "Queen On Fire", mais conhecido como Live at The Bowl.

"Jazz", o álbum seguinte, de 1978, foi mal-recebido pela crítica, sob a alegação que o álbum pouco tem a ver com Jazz, apesar do instrumental acústico refinadíssimo e a alma nervosa e suave das canções - o que parece ser o motivo do nome, não suas semelhanças formais imediatas com o jazz (como acontecia por exemplo com os álbuns de Led Zeppelin, em que se pode dizer que este tom é muito mais evidente). "Jazz" também decepcionou a banda com relação à aceitação do público. Apesar disso, obteve alguns sucessos, como "Fat Bottomed Girls" e "Bicycle Race" (esta última, no Estádio de Wimbledon, teve como produção uma volta completa no estádio de dezenas de mulheres nuas em bicicletas, o que causou um certo choque na opinião pública).Em 1977, "News of The World" trouxe os grandes hits dos estádios da banda, "We Will Rock You" e "We Are The Champions", além da belíssima "Spread Your Wings", composta pelo baixista John Deacon. O Queen serviu-se muito dos grandes estádios, fazendo shows marcantes (sobretudo se considerarmos que o som era feito exclusivamente pelos quatro integrantes, salvo ajudas do tecladita Spike Edney nos últimos shows, em 1986), que criavam uma relação única com o público, sendo reconhecidos até mesmo pela crítica (alguns consideram os shows feitos pelo Queen em Wembley em 1986 como os melhores shows de rock de todos os tempos, sem falar no estrondoso público de 250 mil pessoas na primeira edição do Rock in Rio).
Em 1979 lançam "Live Killers", um álbum duplo gravado ao vivo na sua turné mundial entre Janeiro e Abril. Brian May aparece espetacularmente em "Brighton Rock" chegando a ser mencionado por Eric Clapton como um dos melhores guitarristas no cenário do rock mundial.